Então, chegou o Natal. E o ano novo também! E um novo Ban também.

Mais um ano se finda. Chegamos no mês que o tempo voa, mas a gente não quer que passe. O mês dos amigos secretos que muitos dão presentes bons e outros nem tanto kkkkkk. E não me falem que participar é o que importa que não é. Em fim, chegamos ao fim de 2023.

Posso dizer para vocês que este ano para mim foi um ano totalmente louco. Atípico ao que sempre vivi. Foi e ainda é um ano de transformação. Descobri uma enfermidade. Conquistei meu primeiro apartamento. Saí do ninho e assumi minha independência. Ainda há coisas a fazer. Ainda há.

Este ano foi e vai ser marcante. Um ano que aprendi que viver é preciso acima de tudo. A morte sonda a gente a todo o momento, mas não como inimiga. Compreendi porque São Francisco a chamava de irmã. E é justamente por isso, por estar ao nosso redor nos propondo viver. Lutar por tudo. Por mim.

A Púrpura Trombocitopênica Idiopática foi um pesadelo, mas aos poucos tenho compreendido que também foi um “presente”. Há dias que quero sumir. Outros quero lutar como nunca. E a cada dia, esses dias tem sido em maior número. Dias de gratidão. Hoje mesmo foi um.

Estava ansioso pelo resultado do exame. E desde que descobri a PTI minha plaquetas mediam até 80 mil. Hoje são 133 mil. Quase uma pessoal normal. Só gratidão!

Porém, escrevo este texto para dizer que fecho o ano com as dores que ele me deu, as lutas que venci e perdi, mas principalmente com as vitórias. Elas sim me motivam constantemente a enfrentar tudo.

Muitos textos aqui soaram depressivos, raivosos, mas todos expressavam minhas verdades que vivia naquele momento. Hoje minha verdade é grandiosamente feliz e de gratidão. Venci mais uma etapa.

A etapa em questão é estar sem tomar corticoide e ter diminuído um pouco do Danazol. Agora vamos reduzindo tudo aos poucos. E melhora virá!

Deus é bom! E bom o tempo todo.

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